Descobertas recentes revelam que um dos principais componentes do azeite de oliva é capaz de prolongar a sensação de saciedade entre as refeições. Segundo cientistas da Universidade Sapienza de Roma, na Itália, e das universidades Yeshiva e da Califórnia, ambas nos Estados Unidos, os estudos se referem ao ácido oleico que, ao alcançar o intestino, se transforma em um hormônio chamado oleoletanolamida, que enquanto está em circulação faz o organismo entender que ainda não é hora de comer. Assim, a pessoa não sente aquela fome avassaladora, evitando ataques de gula.
É a primeira vez que pesquisadores constatam que um alimento está diretamente ligado à produção de um hormônio. Enquanto o azeite provou ter efeito positivo, as gorduras saturadas e, principalmente a trans, revelaram que são capazes de inibir a produção do hormônio fabricado no intestino, o que dá pra presumir que é melhor privilegiar o azeite nas refeições, apesar de toda gordura oferecer a mesma quantidade de calorias (cada grama de ácido graxo sempre oferece 9 calorias), dizem os cientistas. Por isso, não é bom exagerar. O ideal para quem quer emagrecer é fazer uma troca, escolhendo sempre o azeite como fonte de gordura no cardápio.